Um workshop científico-religioso que terminou em 25 de Abril passado na Malásia ("O Islão e a Vida no Espaço"), motivado pela participação de um cidadão daquele país predominantemente muçulmano no programa espacial russo, ocupou-se da análise de temas como:
Como é que um astronauta muçulmano rezará 5 vezes por dia quando um dia em órbita são só 90 minutos? Como vai determinar a direcção de Meca numa estação espacial que se move a grande velocidade? Terá que fazer 80 orações em 24 horas?
Um alto reponsável do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação afirmou que o ritual da oração não pode ser dispensado por um astronauta muçulmano no espaço.
O ritual da genuflexão e prostração na ausência de gravidade coloca igualmente grandes desafios. O mais difícil de resolver parece ser o de realizar abluções. O Corão nota que a água pode ser substituída por cinza, mas também é difícil obter cinza em ambiente de estação espacial.
Foi recordado aos participantes da conferência que a grande civilização muçulmana deu ao ocidente a álgebra, o zero e o sistema de numeração, não se podendo apontar a religião como causa do seu ulterior retrocesso.
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1 comentário:
e tudo isto prova que afinal o Islão não é um entrave para a comédia...acidental.
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