Não gostar de Física, Matemática, Medicina, Direito, Informática ou Geografia não é motivo para não seguir carreira académica. Atenta à procura que ao que parece se regista no sentido de transformar os funerais em celebrações da vida, a Universidade de Bath criou o seu mestrado em morte. A coisa é séria, tem ligações à actividade empresarial (via Associação de Agências Funerárias) e tem a dignidade universitária do costume, com revistas especializadas e tudo, como esta ou esta.
No site próprio, avisam-se os interessados de que não se trata de enfrentar o problema da mortalidade e recomenda-se cautela a quem sofreu uma perda dolorosa.
É evidente que se trata aqui de um afunilamento de áreas vindas da sociologia ou das chamadas ciências de educação e nada disto é muito novo (ver, por exemplo, esta lista de teses universitárias no Québec).
Imagino que a pequena festinha após a discussão da tese tenha lugar numa câmara mortuária.
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