Num filme italiano a preto e branco que vi há muitos anos, quando o galã tranquilizava a heroína dizendo-lhe ti amo, ela perguntava, ansiosa: ma quanto? quanto?
Neste curioso artigo de D. G. Blanchflower e A. J. Oswald, publicado em 2004, os autores propõem uma equação para a felicidade:
r = h(u(y, s, z, t)) + e
onde r é um grau de satisfação declarado; u é a o bem estar do indivíduo; h é uma função não diferenciável que relaciona o bem estar real com o declarado; y representa o rendimento; s é a actividade sexual; z é um conjunto de características demográficas e pessoais; t é o tempo; e é um termo de erro.
O estudo, que envolveu vários milhares de cidadãos americanos, contém informações e conclusões interessantes, embora não demasiado surpreendentes. Eis algumas:
- Entre os adultos de mais de 40 anos, as mulheres têm sexo em média 1 vez por mês, mas os homens têm 2 ou 3.
- A felicidade depende fortemente do grau de satisfação sexual, e em sensivelmente menor escala do rendimento. O dinheiro poderá comprar felicidade, mas não amor. (Em particular, não há correlação entre o rendimento e o número de parceiros sexuais.)
- Sexo pelo menos 4 vezes por semana dá 0.12 pontos de felicidade, o que é muito na escala utilizada, representando, por exemplo, metade do efeito proporcionado pelo casamento.
- Qual o número de parceiros sexuais no ano anterior que maximiza a felicidade? A resposta é: um.
- A orientação da sexualidade de cada indivíduo não tem correlação com a felicidade.
- Os desempregados tendem a ter maior número de parceiros sexuais. Homossexuais e bissexuais masculinos têm mais parceiros sexuais do que os homens heterossexuais. A diferença não é estatisticamente significativa no caso das lésbicas.
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3 comentários:
Does this remind you of a couple?
acho que se pode ser feliz sem ser a base de sexo, louca por disser isso? Mas e verdade!
maria de santarem
Sei que isto nao tem nada haver com o post, mas: FELIZ DIA DO PAI!
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