terça-feira, novembro 7

Veladamente

Depois do caso de uma professora, agora é o de uma advogada: o uso do véu a colidir com a eficácia do acto de comunicar. Um juiz suspende um julgamento por a advogada se recusar a levantar o véu.

Assim de repente só me ocorre uma situação onde o véu passa bastante bem e até vem a calhar: é o caso das dentistas ou cirurgiãs.

No entanto, intriga-me como é que, em qualquer caso, se faz a verificação da identidade: quem se mete na cadeira de um dentista de que não pode fazer o reconhecimento?

1 comentário:

Anónimo disse...

Mas que comparação é esta que fazes?... Um dentista ou cirurgião tapa a cara por questões de higiene, independentemente do sexo.
Se vais para um país árabe deverás ter cuidado em observar os seus costumes. Se pretendes lá viver e és mulher, em alguns sítios não poderás andar de cara destapada.
Por outras palavras, para onde fores, terás de te adaptar aos usos e costumes. Ou estaremos a deixar que sejam fomentados "guetos" e a não-integração sob uma capa de compreensão que virá a ter altos custos. Se as pessoas escolhem não viver no seu país de origem devem esperar ter de mudar. Estranhamente, só oiço falar mal do país de acolhimento mas nunca ouvi que nenhuma quisesse voltar para de onde veio...