Toda a magia fora extinta. As longas cavalgadas que ela tanto adorava fazer. Um dia tinha caído mesmo junto àquela árvore que se encontrava à sua direita. À esquerda, um lago suficientemente grande para passar os dias de Verão. Depois, ao pôr-do-Sol, avistava-se ao longe o cume das montanhas, e alguns veados que por lá andavam.
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Todos sabemos como são importantes as séries no nosso quotidiano. Alguns, pensam que estas fitas fragmentadas ao longo de um período, não são mais do que criações americanas para nos ajudarem a ‘passar o tempo’! E, eu até estou totalmente de acordo!
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Estas frases pertencem a textos colocados sob a entrada "Boas Leituras na Net" no site da Associação de Professores de Português (APP). Boas? Estranho qualificativo, para já não falar de discordância sintática e colocação errada de vírgulas.
Uma coisa estes textos permitem compreender: o desprezo da APP pelo bom gosto e pela correcção no uso língua portuguesa. Segundo o PÚBLICO de hoje, um abaixo assinado que reune as assinaturas de V. Graça Moura, E. Prado Coelho e José Saramago, e onde a TLEBS é contestada, não impressiona a APP: o seu presidente afirma estar à espera dos pontos de vista de quem dá aulas e não dos de escritores. Não precisava de explicar: já se tinha percebido há muito tempo.
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6 comentários:
too long to read, im very tired, and seems very boring...
John From UK
the blog is boring, too lame......
Henry from USA
Os escritores intervêm porque não têm medo, não dependem do ME, têm voz própria. Sabem da incidência que as nomenclaturas têm nas visões do mundo.
Os professores, salvo uns mais novatos que querem mostrar serviço, independentemente da qualidade e dos resultados, os outros estão a ser tão miseravelmente tratados que a sua auto-estima e o medo dos supra-numerários (o desemprego, sim!) os impede de se manifestarem. Enquanto decorrerem as acções de formação (quantos anos?), pelo menos, têm ordenado e, entretanto, as queixas ficam para o psiquiatra.
mar... muito bem comentado
Os professores também não têm medo, sobretudo os que têm consciência profissional. A APP não representa hoje em dia ninguém senão a si própria e os protestos dos professores contra a TLEBS só não são visíveis para quem os não quiser ver. Basta uma busca por TLEBS para verificar que as vozes se ouvem, sim, nos blogues e não só, contra o que alguém já designa por "monstro"
Já está mais que provado que os escritores têm vindo a pronunciar-se por despeito e não por serem contra ou a favor da TLEBS.
Despeito por não terem sido envolvidos no processo. Têm vontade de alimentar uma guerra tonta entre linguística e literatura. A razão é simples: medo de perderem alunos nas faculdades.
Já foi denunciado que andam a apregoar termos que não existem na TLEBS, que falam de termos novos que não o são e que mostram não saber gramática quando dizem que "provavelmente" é um advérbio de modo ou quando confundem funções sintácticas com classes de palavras.
Sou professora e sei que ensinar gramática é bom. Também sei que o debate entre linguística e literatura é vazio, porque a literatura continua a ser a área privilegiada nos programas e na sala de aula.
Os escritores têm ódio à gramática e aos linguistas e isso é evidente nos vários artigos que têm saído.
Quem cumpriu programas nos últimos anos sabe que esta actualização da nomenclatura era necessária há muito tempo.
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