Foram anunciados ontem os vencedores do concurso de caricaturas sobre o Holocausto promovido pelo governo do Irão.
Atentas às violações da liberdade de expressão no perverso mundo ocidental, as autoridades não divulgaram a identidade do 2º classificado, um cidadão francês, que correria o risco de perseguição por negacionismo pelo regime despótico que vigora em França.
O ministro da cultura iraniano aproveitou para reafirmar que o Holocausto não passa de um mito, atribuindo a quebra do tabu ao presidente Ahmadinejad. Mas aqui não esteve bem: convém lembrar que o presidente não tem originalidade nenhuma. Era o que faltava, irem vender-nos mais uma grande descoberta teórica como sendo originalidade do Islão. Negacionistas e revisionistas não faltam na Europa. Com certeza ainda não nos esquecemos de David Irving. E também é justo mencionar a propósito Felix Ermacora, que de resto fez uma crítica muito favorável à Guerra de Hitler daquele autor. Ermacora foi fundador do Instituto Internacional para a Lei das Nacionalidades e o Regionalismo, em que colaboraram ex-nazis. Ermacora foi também o mestre de Nowak (referido em dois posts abaixo), o tal muito preocupado com a tortura em Guantanamo. Joe Rosenthal conta tudo, com documentação, aqui.
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2 comentários:
a cultura domestica tudo
mesmo a arte
toda a arte é comprometida. acontece é q uma é mais q outra
nani aveiro
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