quinta-feira, novembro 2

A propósito de arte comprometida

Foram anunciados ontem os vencedores do concurso de caricaturas sobre o Holocausto promovido pelo governo do Irão.

Atentas às violações da liberdade de expressão no perverso mundo ocidental, as autoridades não divulgaram a identidade do 2º classificado, um cidadão francês, que correria o risco de perseguição por negacionismo pelo regime despótico que vigora em França.

O ministro da cultura iraniano aproveitou para reafirmar que o Holocausto não passa de um mito, atribuindo a quebra do tabu ao presidente Ahmadinejad. Mas aqui não esteve bem: convém lembrar que o presidente não tem originalidade nenhuma. Era o que faltava, irem vender-nos mais uma grande descoberta teórica como sendo originalidade do Islão. Negacionistas e revisionistas não faltam na Europa. Com certeza ainda não nos esquecemos de David Irving. E também é justo mencionar a propósito Felix Ermacora, que de resto fez uma crítica muito favorável à Guerra de Hitler daquele autor. Ermacora foi fundador do Instituto Internacional para a Lei das Nacionalidades e o Regionalismo, em que colaboraram ex-nazis. Ermacora foi também o mestre de Nowak (referido em dois posts abaixo), o tal muito preocupado com a tortura em Guantanamo. Joe Rosenthal conta tudo, com documentação, aqui.

2 comentários:

Art&Tal disse...

a cultura domestica tudo

mesmo a arte

Anónimo disse...

toda a arte é comprometida. acontece é q uma é mais q outra

nani aveiro