quinta-feira, novembro 9

O inimigo número um

Com o estado de coisas a que se chegou no Iraque e os desígnios e objectivos da "luta antiterrorista" envoltos em nevoeiro espesso, a derrota dos Republicanos há-de proporcionar alguma possibilidade de mudança. A administração, que frequentemente foi acusada de incompetência ao não prevenir os atentados de 11/9 e ao contribuir para transformar, de facto, o Iraque numa incubadora de terrorismo, mostra que afinal partilhava o erro de percepção ingénua da realidade que se tem revelado em múltiplas sondagens: acreditou sempre que os Estados Unidos, talvez incorporados em Bush, eram a maior ameaça para o mundo. As eleições e o seu resultado são um primeiro golpe nesta crença.

Talvez agora se possam começar a levar a sério as intenções do inimigo (para os Estados Unidos e para a Europa) mais perigoso, mais difuso e cada vez mais poderoso, e dar-lhe o lugar que merece no pódio das ameaças.

2 comentários:

Anónimo disse...

O inimigo número dois

Anónimo disse...

lol