O Ministério da Educação tem em vista um complexo, moroso e dispendioso sistema de avaliação de manuais escolares que poderá determinar a não aprovação de alguns deles. A iniciativa é absurda, até porque é bem conhecido que os alunos não costumam abrir os livros de texto. O Falta de Tempo, interessado na poupança deste escassíssimo bem, assim como na redução da despesa pública (para possibilitar o pagamento de uma aposentação que se antevê problemático) sugere que simplesmente seja obrigatória a inclusão de rótulos como
Usar este manual prejudica gravemente a tua saúde mental e a dos que te rodeiam. Abstem-te!
Folhear este manual pode incapacitar-te para a escrita e o cálculo durante décadas. Não o abras!
Poderiam adicionar-se fotos de jovens adultos escrevendo há quando é à e vice versa, ou encontrar-mos, ou tentando multiplicar 2 por 1/2 e obtendo zero como resultado.
As escolas desencorajariam o uso de livros de texto e criariam espaços para os viciados irrecuperáveis poderem abri-los e folheá-los.
Em cada ano lectivo seriam atribuídos rótulos, por sorteio, a não mais de 75% dos manuais comercializados. Para além da poupança, o efeito poderia ser surpreendente: com o atractivo da proibição, os estudantes talvez passassem a ler manuais.
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