terça-feira, agosto 28

Dos jornais

Nova revelação: Hugo Chávez tem uma veia de jornalista e corrige as notícias. Na visita às chamas de Amuay, no domingo, disse que era impossível que se tivesse sentido cheiro a gás umas horas antes do acidente.

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O governo de Guterres, ou assim, em França, cumpre a promessa eleitoral de suster o preço dos combustíveis.

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Em Itália, assiste-se a um interessantíssimo debate médico. Está em causa a que tipo de controlo vão ser obrigados os frequentadores de ginásios, antes de se entregarem a essa perigosa actividade. Eu bato palmas, pois já ganhei um problema de coluna e a rotura de um nervo por me aventurar num desses antros. Vejamos: a Federação dos Médicos de Medicina Desportiva diz que o controlo por um médico do desporto é uma medida de defesa da saúde do cidadão, e o único controlo epidemiológico que resta, tendo em conta a abolição de inspecção para serviço militar. Outros médicos da área desportiva estão de acordo: o exame por um médico generalista não é suficiente. Mas os médicos de família não concordam e lembram que em muitos casos nem recebem dinheiro pela consulta. Além de que é difícil obter consulta numa área com poucos especialistas. O presidente da Fundação para o Coração, por seu lado, encara de modo muito positivo a obrigatoriedade do certificado obrigatório, mas acha que se deve ir mais longe e prescrever também uma visita ao cardiologista. As falhas de coração são a primeira causa de morte na actividade desportiva.
Reflectindo melhor, e dados os imensos riscos, talvez os governos devam proibir os ginásios. Ou,pelo contrário, se um estudo conveniente vier denunciar a imensa mortalidade causada pela ausência de exercício, torná-los obrigatórios e gratuitos, desviando o custo para a factura dos manuais escolares.

3 comentários:

Anónimo disse...

Olá senhor blogger.
Este post múltiplo apela vários e longos comentários.
1º. O Hugo que cura os cancros por imposição das mãos, não se apercebeu que a explosão era destinada ao último film americano (onde tudo explode) sobre os cartels da droga.
2º Fotografia da Républica dos passos mesquinhos com personagem mole no fundo: As promessas são cumpridas... exemplos: augmento do salário mínimo: 21 € 30 mensais; volta da reforma aos 60 anos, sim para alguns escassos milhares de pessoas que começaram a trabalhar muito jovens; retirada das tropas do Afghanistão: uma parte só, será retirada; diminuição de 75 a 50% da produção nuclear... os investimentos continuam e confirmam-se (e tanto melhor); não expulsão dos romenos e outros bulgaros, ciganos ladrões, todos os dias isso acontece (e tanto melhor); diminuição do preço dos carburantes até 6 centimos e durante 3 meses! Como os saldos, efeito de anúncio: até menos 70%... E assim de seguida.
3º. Os médicos e os ginásios...metáfora:

Em 2012 AC, Deus visita o Noé e diz-lhe :
“Mais uma vez a Terra está invivável e superlotada. Constroi uma Arca, groupa um casal de cada ser vivo e alguns humanos. Dentro de sei meses farei chuver durante 40 dias e 40 noites et em seguida destruio tudo !”
Seis meses após a conversa, Deus volta para ver o Noé (que nem estava bêbado) e vê só uma amostra de construção naval.
- “Mas Noé, não fizeste a ponta dum corno! Amanhã começará a chover”.
- « Perdoa-me Senhor Todo Poderoso, fiz todo o possivel mas os tempos mudaram. Tentei construire a arca mas é necessária uma licença de construção e o inspector chateou-me a propósito do alarme contra incêndio. Os vizinhos criaram uma associação porque a elevação de andaimes no meu pátio viola o regulamento do condominio e obstrui a vista. Tive que recorrer ao conciliador para chegar a um acordo. O Urbanismo obrigou-me a fazer um estudo de conformidade e a entregar um memorando sobre os custos necessários para o transporte até ao mar. Nenhuma maneira de os fazer compreender que o mar chegaria aqui. Não acreditaram. Os cortes de madeira encontraram muitissimos obstáculos com as associações de defesa do ambiente sob o triplo motivo que eu contribuia à deflorestação, que a minha autorisação dada pelo ministério da agricultura não tinha valor perante o ministério do ambiente e que além disso destruia o habitat de várias espécies animais. Expliquei que se tratava, ao contrário, de proteger essas espécies. Inutil. Tinha apenas começado a juntar os casais de animais que a SPA e a WWF caíram-me em cima por actos de crueldade para com os animais que substraía contra a vontade deles ao meio natural e que os mantinha em locais demasiado pequenos. A agência governamental para o desenvolvimento duradouro exigiu um estudo de impacto sobre o ambiente desse famoso dilúvio. No mesmo tempo batia-me com o ministério do trabalho que me acusava de violar a legislação em utilisando trabalhadores benévolos. Eu tinha aceite esses porque o sindicato impediu-me de fazer trabalhar os meus próprios filhos, dizendo que devia empregar operários altamente qualificados e de qualquer maneira, sindicados. Enfim as finanças apoderaram-se de todos os meus haveres, pretextando que eu me preparava a fugir ilegalemente do pais enquanto os alfandegários ameaçavam-me de me levar a tribunal pour “tentativa de passagem de fronteira em posse de espécies animais protegidas pela convenção de Washington, ou reconhecidas como perigosas. Então perdoa-me Todo Poderoso, mas faltou a perseverancia e abandonei o projeto.”
Imediatamente as nuvens dissiparam~se, um arco iris apareceu e o Sol brilhou.
-“Mas renuncias a destruir o mundo?”
-“Inutil - respondeu o senhor... a Administração encarrega-se disso”.

lino disse...

A parábola parece exagerada mas infelizmente há muita gente que experimenta na vida como ela se ajusta à realidade...

lino disse...

A parábola parece exagerada mas infelizmente há muita gente que experimenta na vida como ela se ajusta à realidade...