Na 4ª feira, um voo da Air France com destino a Beirute não pôde aterrar. O Líbano, onde uma parte do Hezbollah se alberga, sofre com a instabilidade das zonas limítrofes. Na 4ª feira os acessos ao aeroporto de Beirute não ofereciam segurança. Por necessidade de combustível e por lhes terem sido negadas alternativas, os pilotos viram-se na necessidade de aterrar em Damasco.
Ora, Damasco é a terra onde ainda governa o rapaz mau (escolha arriscada dos governos ocidentais?), com quem a França parou os seus negócios. A Air France interrompeu as ligações com Damasco há quase um ano. Por isso a bomba de querosene, ao estacionar o avião galo, ficou logo em pré-pagamento. Os pilotos chegaram a iniciar a aplicação de um plano B, anunciando um possel assalto ao bolso dos passageiros para obter o cacau necessário. No fim o rapaz mau lá vendeu a gasolina e a Air France pagará por transferência. O avião, entretanto, terminou a sua viagem após uma escala em Larnaca.
Laurent Fabius aparece hoje nos jornais a classificar a aterragem em Damasco de incompreensível e perigosa. Sim, que isto de chamar nomes e incitar à guerra aos rapazes maus é uma coisa, mas estar preparado para gerir um eventual sequestro é muito maçador. Alguns comentadores no Figaro já lhe chamam, com graça, ministro des affaires qui lui sont étrangères.
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