O festival de música e teatro de Bizerte, no noroeste da Tunísia, teve um dia agitado. A intervenção do convidado Samir Kantar foi contestaida de forma violenta por manifestantes salafistas. O presidente da Liga Tunisina da Tolerância, El Masri, denunciou os distúrbios, vendo neles a mão, ou pelo menos os olhos bem fechados, do governo actual. Samir Kantar é uma espécie de decano dos prisioneiros palestinianos, com passagem por cadeias israelitas, com um grande atentado e assassinatos no cirriculum, entre os quais o esmagamento da cabeça da filha de 4 anos de um polícia. Kantar, condecorado por Assad e Ahmadinejad, defende a posição do (ainda) governo sírio contra os insurgentes locais.
Os salafistas em protesto já tinham também impedido a actuação de músicos iranianos no festival.
A Liga da Tolerância quis simplesmente celebrar a luta dos islamistas libaneses. Recorda que esteve ao lado dos salafistas durante a primavera tunisina mas alerta agora para a ameaça de islamização da constituição, justamente em virtude das pressões do grupo, que pretende oficializar a sharia." Que vão combater os israelitas nos territórios ocupados em vez de brigarem com os seus concidadãos e os seus convidados", diz El Masri.
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