Sob pressão dos Estados Unidos, o proto-golpista Zelaya assinou na 6ª feira o acordo para a saída da crise política nas Honduras: a "restituição" ficaria nas mãos do Congresso. Ainda mal o mundo descansava ao ver a resolução do problema entregue aos hondurenhos através de compromisso escrito, vêm os porta-vozes de Zelaya ontem, sem surpresas, anunciar que o acordo só será válido se o Congresso decidir a favor do homem que foi empurrado em pijama.
Zelaya já vale pouco neste momento. Será que o próprio Chávez aposta nele? A "legítima ministra dos negócios estrangeiros", Patricia Rodas, seria para o socialismo do Século XXI uma candidata bem mais apetecível. Em Zelaya está difícil confiar e os negociadores dos Estados Unidos sabem bem disso. Para que o homem mantivesse a sua posição durante mais de dois dias seguidos lá teria de estar sempre o diplomata a dizer-lhe ó pah, se te desdizes mando a bófia atrás do Héctor, agora vê lá. Thomas Shannon tem mais que fazer.
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