terça-feira, outubro 28

A escola exclusiva

Ainda nao foi desta, mas o Chicago Board of Education mantém a intenção de criar uma escola para crianças homossexuais. A intenção é tão boa como as outras que enchem o inferno: proteger essas crianças do assédio e ataques de que são vítimas. Mas nem todos os pais estão de acordo: Kathy Reese, uma mãe revoltada com a iniciativa, afirma que as crianças não sabem ler nem escrever porque os responsáveis as utilizam com fins de agenda política. O mayor Daley achou bem travar o projecto, até ver.


A proposta veio de Arne Duncan, esperto em educação do CPS (Chicago Public Schools). Mas Daley mostra-se céptico, e há quem levante outras questões: se o problema é o bullying, porque não uma escola para os "bullies"?


Trata-se de uma notícia sem importância, provavelmente. Ou talvez não: é um pequeno sinal de como os Estados Unidos (e o ocidente) podem estar a mudar por força de uma vaga ideológica que condiciona o pensamento e a visão do mundo do cidadão comum.

Curiosidade: o CPS, em que o terrorista e professor de educação William Ayers gastou milhões de dólares não há muitos anos atrás, pelos vistos ficou mal reformado. Provavelmente porque os milhões foram investidos em activismo político e não em educação.

Sem comentários: