As massagens estão agora também proibidas em praias italianas. A directiva é central, vem de uma sub-secretária de estado. Os argumentos são mais sofisticados do que aquele do "sabe-se como começa mas não como acaba":
Não percebo porque se há-de tolerar a presença de pessoas que abusam da credulidade dos outros. Nem compreendo como as pessoas aceitam que desconhecidos lhes ponham as mãos em cima. Além disso massagens mal feitas arriscam-se a causar problemas sérios, sobretudo na cervical. Um fenómeno deplorável.
Tudo isto parece óbvio, e a primeira frase poderia ser aplicada a uma grande variedade de situações, desde o crédito bancário às promessas dos Scolaris, passando de raspão pelo professor Bambo, pela Maya e pela produção teórica das ciências da educação. Infelizmente, a credulidade dá sentido à vida para uma imensa maioria, assim como o toque por desconhecidos pode bem ressuscitar excitações moribundas.
Se acabarem com elas nas praias, hão-de ressurgir noutra forma ou noutro lugar.
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