O Al-Salam é um jornal alemão de distribuição gratuita e destinado à população árabe. Define-se como portador de uma mensagem de integração.
De acordo com notícias de há dois dias, o jornal acaba de publicar um artigo em que se explica que a homossexualidade é não apenas um pecado que ofende Deus, mas uma doença causada por uma bactéria carnívora que se transmite por contacto. Por esse motivo, não se deve apertar a mão a um homossexual. O artigo termina recordando que de acordo com os ensinamentos do Profeta os homossexuais devem ser mortos. O texto é acompanhado com fotos de dermatoses ilustrativas do perigo que a homossexualidade representa.
Trata-se, sem dúvida, de mais uma importante contribuição da sabedoria muçulmana para a compreensão do mundo.
E, com certeza por respeito à ciência, muitos responsáveis progressistas hesitam já sobre quem vão continuar a apoiar: se os árabo-imigrante-coitadinhos ou os gay-lésbico-coitadinhos. Na dúvida, suspeito que irão ter o cuidado de não ofender ninguém, mas sobretudo os que já se sabe que não toleram ser irritados.
(Via Nueva Europa)
Actualização: vem bem a propósito este artigo de Bruce Bawer no Pajamas Media. Enquanto uma Europa dormente se entretém com o casamento gay e outras fracturâncias, na Noruega já se debate a pena de morte para os homossexuais. Senaid Kobilica, presidente do Conselho Islâmico, dizendo nem sim nem não, ainda não se pronunciou definitivamente: aguarda o parecer do Conselho Europeu para a Fatwa. Kobilica, além de ser secretário de um sindicato, está ligado a uma das mais influentes organizações dentro do Partido Trabalhista (no poder) e não há conhecimento de alguém lá dentro se ter escandalizado com a indefinição de Kobilica sobre a questão. Pelo contrário, tentam justificá-lo pela sua condição de "muçulmano norueguês". Naturalmente, o parecer vai ser suficientemente ambíguo para não causar sobressaltos. Para já, claro: Kobilica representa agora umas dezenas de milhar de muçulmanos na Noruega, mas quando este número tiver mais uns zeros a conversa poderá bem ser outra.
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