Terminou ontem em Madrid a Conferência sobre o Diálogo promovida pelo rei da Arábia Saudita, guardião das duas sagradas mesquitas, com o acolhimento do rei Juan Carlos e de Zapatero. Participaram o secretário geral da Liga do Mundo Islâmico, o presidente do Pontificio Conselho para o Diálogo Interreligioso e Jorge Sampaio, Alto Representante da Aliança de Civilizações. Na declaração final, os participantes afirmam que a diversidade de culturas e civilizações é um sinal de Deus e causa de avanço e prosperidade; que as mensagens divinas têm por objecto a obediência ao Criador e atingir a felicidade, e espalhar a virtude através da sabedoria e rejeitando o terrorismo. Acreditam no significado da religião e dos valores morais e na necessidade de preservar a instituição familiar e proteger a sociedade de comportamentos desviantes. Foi decidido criar uma comissão para investigar porque é que o diálogo não conduz aos resultados desejados e recomendada a cooperação entre organizações religiosas, educacionais e dos media para lutar contra a promiscuidade sexual e outros vícios.
São boas notícias. Estamos de certeza à beira de assistir à conversão de Zapatero e Sampaio e, com a ajuda preciosa da estimável democracia saudita, acabar com o ocidental deboche. Bem... nem tudo foi perfeito. Como não foi permitida a participação de mulheres, das quais nem se falou, Zapatero teve desta vez que meter no saco a sua ministra da Igualdade, e na mesma semana despachou o secretário de estado Zerolo para Portugal, o qual se dedicou a ensinar a Juventude Socialista a mostrar-se interessada no casamento guei. Não perdem pela demora... o rei Abdullah e seus anfitriões convertidos tratam-lhes da saúde na primeira oportunidade.
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