terça-feira, julho 15

Há calma na Quinta?


O que diz aqui, na verdade, é que a Governadora Civil de Lisboa vai dar tempo a si própria e que continuará calma. Mas o mais interessante do artigo é que nos informa que existe uma Federação das Associações Ciganas de Portugal, um Secretariado Diocesano de Lisboa da Obra Nacional da Pastoral dos Ciganos e um programa Escolhas, todos envolvendo habitantes da Quinta. O artigo revela também a existência da própria Governadora Civil de Lisboa e anuncia a existência futura do Contrato Local de Segurança (para a Quinta). Ficamos a saber igualmente que já antes disto havia a Estratégia de Segurança para 2008 do Ministério da Administração Interna, graças à qual, certamente, o aumento de insegurança se mantém em níveis que permitem respirar para acalmar.

Diz ali o presidente da Solidariedade Imigrante que há falta de infra-estruturas e apoios sociais. Mas diz também acolá que os acontecimentos da Quinta envolveram técnicos da Segurança Social, vereador da Habitação e Urbanismo da Câmara Municipal de Loures e Alta Comissária para a Imigração e Diálogo Intercultural. O presidente da delegação da Cruz Vermelha também teve uma palavra a dizer.

Começo a pensar que a Quinta não pode ser um bairro desestruturado, como algumas explicações dos recentes acontecimentos pretendem fazer crer. Ou se o é, é pelo excesso de estruturas dentro dele e à sua volta.

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