O procurador de Nanterre foi hoje destituído. Passará a estar às ordens do Procurador Geral, representando o ministério público, no tribunal de recurso de Paris.
Philippe Courroye teve uma actuação de colagem ao poder durante a presidência de Sarkozy, tendo-se tornado uma figura controversa e muito criticada no interior do próprio aparelho de justiça. No âmbito do processo Bettencourt, que caiu em Nanterre, fez o que pôde e o que não pôde para encobrir possíveis responsabilidades do presidente e amigos, tendo ido até ao conflito aberto com uma juiza de instrução.
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3 comentários:
Olá senhor blogueur, eu não estou totalmente de acordo com esta aproximação do problema. A esquerda diz isso, mas esquece de dizer que a juiz à qual se opôs Courroye, organisou fugas de informações dos processos em instrução para os jornais... Ela esta citada a comparecer no tribunal son esta inculpação...
É verdade. O post não precisa as razões da querela entre Courroye e Isabelle Prévost-Desprez. Um dos jornalistas que assinou o artigo com informação melindrosa no Le Monde foi co-autor, com a magistrada, de um livro sobre o caso Bettencourt. Curiosamente, também Courroye chegou a ser alvo de investigação por tentativa ilegal de descobrir fontes jornalísticas.
Em França a justiça depende, assumidamente, do poder executivo, e por isso ninguém fica bem nas fotografias.
Olá senhor blogueur. Não sabia que se chamava Lino (Ventura?).
E isso mesmo, mas além disso há qualquer coisa de escandaloso no código penal. Uma lei protege as fontes dos jornalistas o que permite a estes de dizer tudo e não importa o quê... quando se enganam nunca apresentam desculpas. De autra parte as escutas diziam respeito a um jornalista do Le Monde que recebia informações de um alto magistrado, conselheiro da Ministra da Justiça e Guarda dos Selos de então Michèle Aillot-Marie. Como se um patrão roubado por um empregado não tivesse direito de tentar saber quem o roubou! (Para fazer simples...)
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