sábado, agosto 27

Hana

Com a guerra a Gaddafi nas primeiras páginas, o nome de Hana volta à cena pública. Da primeira vez envolto em tragédia, agora sob a forma de episódio folhetinesco ou reviravolta não confirmada.

É antigo o ódio entre Gaddafi e os Estados Unidos. O apoio do ditador a acções terroristas determinou um bombardeamento sobre a Líbia em 15 de Abril de 1986, por ordem do presidente Ronald Reagan. A operação foi cirúrgica e complexa, levada a cabo de noite, com a participação de dois porta aviões e perto de uma centena de aviões, atingindo quatro alvos em simultâneo. Alguns dos aviões partiram de bases britânicas da RAF e tiveram de contornar a linha de costa europeia, porque a França recusou autorização para uso do seu espaço aéreo e nisso foi seguida por Espanha e Portugal.

Em resultado dos ataques aéreos teria falecido Hana, filha adoptiva de Gaddafi, então com 15 meses. Ontem, uma notícia do Irish Times sustentava que afinal Hana está viva, mencionando documentação agora descoberta.  Parece que tem uma licenciatura em medicina e exercia a profissão em Tripoli. Se é verdade, ainda bem para ela. O Corriere della Sera dá outros pormenores. Quanto à encenação, se de facto disso se tratou, enquadra-se bem no enredo envolvente. Pode até ser uma de várias versões que ainda nos serão servidas, deixando a verdade à escolha do espectador.

2 comentários:

Anónimo disse...

Gadafi? LOLLLLLLLLLLL

Jorge Salema disse...

Então e eu? Eu que pensava que a filha de Kadafi tinha mesmo morrido? Me manca il coor