sexta-feira, agosto 19
QI e genes
Uma das explicações mais provocatórias para as variações de QI a nível de grandes agregados (estados, nações) é que as diferenças resultam de diferenças genéticas. É difícil, no entanto, encontrar estudos empíricos que suportem esta hipótese. Com estas considerações começa o resumo deste artigo aceite para publicação na Intelligence. Segundo os autores, trata-se de um dos primeiros estudos com o objectivo de suprir aquela ausência na literatura. Os autores usaram o agregado escola e estudaram as diferenças de QI médio em confronto com as distribuições de genes associados à dopamina (há resultados consolidados sobre as relações entre dopamina e capacidades cognitivas). Com todos os cuidados na interpretação dos resultados, a conclusão é que as variações de QI são resultado de factores genéticos. O Inductivist comenta que os resultados contradizem o ponto de vista de que 1) a raça é uma construção social e 2) diferenças de QI entre brancos e negros não têm a ver com diferenças genéticas.
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