Para manter a saúde da língua seria bom que os redactores dos media deixassem de utilizar:
- a feia expressão jurídica em sede de
- as expressões aquilo que é, aqueles que são, etc que só faz perder tempo entre verbo e complemento
- o verbo "acreditar" com o sentido de "estar convencido de" ou, mais precisamente, "querer fazer os outros acreditar que se está convencido de".
Para as aventuras do ensino-barra-aprendizagem, acho que as escolas deviam preencher as horas de enriquecimento curricular com o projecto de ensinar o que, com toda a evidência, não se consegue ensinar nas aulas normais de empobrecimento. Tenho três propostas para actividades muito concretas:
- estudar a diferença entre à e há
- estudar a diferença entre pira-se e pirasse, basas-te e basaste (dependendo da turma, poderão ser dados exemplos com verbos mais eruditos, mas é essencial não discriminar ninguém)
- estudar algumas noções sobre colocação de vírgulas em frases simples. Depois pode-se avançar e corrigir a virgulação da sofisticada frase "As actividades de enriquecimento curricular propostas para este ano, pretendem complementar o currículo de cada aluno, desenvolvendo capacidades e competências geradoras de saberes diversos e enriquecedores de cada individuo."
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