O ministro norueguês dos negócios estrangeiros Jonas Gahr Stoere chamou o embaixador iraniano para protestar contra a execução por apedrejamento, na passada quinta feira, do companheiro de Mokarrameh Ebrahimi. A sorte da senhora Ebrahimi, mãe de dois filhos, é a preocupação do momento. A execução esteve prevista para 21 de Junho e foi adiada.
Foram ontem anunciadas pelas autoridades do Irão mais vinte condenações à morte pelos crimes de violação, adultério e homossexualidade. Várias mulheres foram presas por se manifestarem a favor de lhes serem reconhecidos direitos. Agumas foram condenadas a prisão e duas delas a dez chicotadas. Uma sentença suave.
Actualização: Pedro Zerolo, secretário de estado do governo Zapatero, acaba de se manifestar contra "o integrismo fundamentalista, machista e homófobo que impregna o governo de Mahmud Ahmadineyad". Apela à comunidade internacional, "especialmente à UE, que reaja, com a mesma contundência com que reagiu perante o programa nuclear iraníano". Antes tarde que nunca, mas quanto à contundência tenho dúvidas.
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4 comentários:
O que se pode fazer perante atitudes fundamentalistas ???. è um problema q demorará várias gerações a ser bem resolvido. E os sentimentos religiosos, nacionalistas tendem a agudizar-se quando existe um clima de guerra, violencia e de disputa politica. Não será no meu tempo q a questão se resolverá. Mas tenho alguma esperança pois assisti á construção do muro de Berli e tb ao seu derrube
Porque será que as noticias do Irão não me surpreendem... Só no dia em que eles disserem que respeitam os Direitos Humanos, então eu escreverei uma grande noticia.
Acho vais ter de dar três vivas ao Zapatero.
O exemplo a seguir pelos europeus!
Por muito que te custe:)
Custa-me menos do que fazer um certo relatório que me está a estragar o fim de semana. :)
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