sexta-feira, julho 13

A presumível inocência dos tontos

No passado dia 6, os jornais contavam que o suspeito de roubo do Códice Calixtino, em Santiago de Compostela, tinha sido preso, e que conjuntamente tinham sido presos preventivamente os seus mais directos famliares, esposa e filho.
A respeito do caso Nóos, em que se investiga o desvio de mais de 5 milhões de euros de fundos públicos eonde  a presumida actuação delituosa de Urdangarin está em foco, o tribunal de Palma de maiorca acaba de recusar a imputação da Infanta Cristina, esposa de Urdangarin. É notícia de hoje.

Poder-se-á cair na tentação de dizer: lá como cá, a justiça não é independente e defende os mais poderosos. Mas isso é a maledicência comum. Os tribunais é que têm inteiro conhecimento da causa, o que lhes permite tomar decisões tão acertadas quanto possível. Eu deduzo, simplesmente, que o juiz de Santiago teve razões para crer que a mulher e o filho do então suspeito não são tontinhos e percebem o que se passa lá em casa.

1 comentário:

Anónimo disse...

Ele há tontos até...nas famílias reais. Ou será sobretudo!?
Poder e tonteria - pede-se validação da relação a médicos, sociólogos, astrólogos,...
Isto só para sustentar as certezas dos juízes.
MEG