ser totó
A ministra da igualdade do governo polaco pretende criminalizar o uso de símbolos que evoquem regimes totalitários, englobando nazismo e comunismo. Se a lei viesse a ser aprovada, usar uma CHEmisola poderia dar prisão até dois anos. Faz mal a ministra. Primeiro, apagar símbolos não retira ideias, por mais absurdas que sejam, de dentro das cabeças. Segundo, o culto proibido fica mais apetecido e torna-se marca de "irreverência". Terceiro, as CHEmisolas são um pequeno triunfo do capitalismo: num regime comunista a desarticulação da produção nunca poderia ter correspondido à intensa procura. Além disso, parar a produção pode atirar algumas centenas de pessoas para o desemprego. Mais vale incitar a malta a informar-se sobre o homenzinho que os adolescentes de todas as idades gostam de levar no peito. Finalmente, quando o número de não crentes for suficiente para se tornarem consumidores credíveis, a indústria reinventará o ícone, produzindo CHEmisolas subversivas que poderão ser novo furo de vendas, criando novos postos de trabalho.
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