Dua Khalil Aswad era uma rapariga curda de 17 anos, pertencente à seita Yazid, adoradores de um anjo caído em desgraça e que se consideram a si próprios os veradeiros descendentes de Abraão. Dua enamorou-se de um rapaz sunita e certa noite não voltou a casa para ficar junto dele. Um chefe Yazid deu-lhe refúgio. Mas a notícia chegou à família com a carga da desonra: Dua tinha-se até convertido ao Islão por amor.
No passado dia 7 de abril, os familiares e autoridades religiosas Yazid, seguidos de uma multidão, forçaram a rapariga a sair da casa onde se abrigara, arrastaram-na pela rua e apedrejaram-na durante meia hora até à morte, com calhaus e um bloco de cimento. Tiveram a atenção, durante o acto, de lhe cobrir as pernas com roupa.
Coexistindo nos nossos dias o mundo medieval com os últimos avanços da electrónica, tornou-se possível presenciar estes actos bárbaros onde quer que estejamos. Alguém filmou com um telemóvel, quem sabe se com a mesma frieza com que se filma um casamento ou um bocado de um jogo de futebol. O video começou a ser divulgado há uma semana e foi retirado de alguns sites, como o YouTube, mas ainda é possível encontrá-lo noutros. O que não é fácil é suportar o visionamento.
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