Já se sabia que o ensino moderno proporciona às crianças muito divertimento ao mesmo tempo que pode contribuir para lhes negar o acesso ao conhecimento. Mas, cuidado, pode também causar-lhes danos físicos. Numa escola primária do Reino Unido, uma professora fotocopiou a cara de um aluno de cinco anos. Depois de queixas da criança, o hospital informou que o menino estava a sofrer de conjuntivite por exposição a luz muito forte.
Parece que o procedimento se integrava numa actividade de projecto sobre o claro e o escuro, que tinha em particular o objectivo de dar a conhecer o funcionamento de uma fotocopiadora.
Certamente pouco apta em matéria de ciência, a professora não deve ter tido oportunidade de frequentar alguma acção de formação sobre fotocopiadoras. Nada que não se possa remediar no futuro, mas será bom não esquecer, já agora, de incluir umas ideias sobre o laser, não vá uma professora noutro dia qualquer querer desaparafusar a tampa de um leitor de cd para mostrar como funciona. De resto, com a tecnologia em avanço constante, não há limite para os perigos à espreita. Claro que era mais simples exigir conhecimentos básicos aos professores e ocupar o tempo de escola com actividades em que eles pudessem ensinar matérias que efectivamente são supostos saberem. Mas, na era do "aprender a aprender", isso é já uma miragem.
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