A terrível realidade é, no entanto, muito mais complexa. Quando se clama pelo cessar fogo, supõe-se que ele deverá resultar de um acordo entre duas partes tais que cada uma acredita no que a outra afirma como compromisso. Na actual guerra do Líbano, uma das partes será Israel. Mas qual será a outra? O governo libanês? O Hezebollah? O primeiro já se viu que não controla o segundo e este é um interlocutor inaceitável e marioneta do Irão.
Também é duvidoso que as Nações Unidas possam ser um mediador fiável. Em 2000, membros do Hezebollah raptaram e assassinaram três soldados israelitas, aparentemente com a passividade colaborante daquela organização. A autoridade moral da UN parece frágil quando há memória.
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