A mentira é ingrediente indispensável de uma boa história de ficção. É a partir da mentira do mau da fita que o plano do herói para o desmascarar e repor a justiça se desenrola com método, com surpresas e até com recuos que por fim se invertem e dão passagem à verdade triunfante.
A mentira é também muleta a que se recorre na vida de todos os dias, para o bem e para o mal. Tratando-se de política, a mentira é conspícua, mesmo que por vezes não haja provas à disposição. Por vezes chama-se-lhe diplomacia. Se em alguns casos é compreensível e podemos encolher os ombros, há outros em que não pode ser ignorada, dependendo da substância do seu conteúdo e da posição e das responsabilidades do mentiroso. Há algum tempo, pessoas simples não lhe davam a devida importância. Ainda bem que o mundo mudou. Vamos ver quanto tempo se aguenta sem uma recaída.
Actualização: o enredo afinal é menos trivial do que pareceu de início. Possivelmente há mais do que um mentiroso e fala-se também de documentos falsificados. Pelo caminho, fica-se com a impressão de que para a SIC o primeiro ministro não é quem parece.
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