domingo, junho 17

Encruzilhadas do eu

Parece, de acordo com este artigo, que a personalidade extravagante de Howard Hughes esteve na origem da investigação que levou Bruce Hood à teoria que expõe em The Self Illusion. A brincar, podemos dizer que chegámos ao paradigma trans-pós-moderno, quando se sustenta que o eu não passa de uma história, uma narrativa construida. Parece líquido também, de acordo com comentários à entrevista conduzida por Jonah Lehrer, que aos budistas esta versão do eu agrada muito e que no essencial eles já sabiam tudo. Enquanto aguardamos que os especialistas façam progressos na explicação do que realmente somos, se é que a questão sequer faz sentido, lá teremos de ir vivendo as nossas vidas, perdão, histórias.

1 comentário:

Anónimo disse...

Caro Prof. Lino
Paradigma trans-pós-moderno!?
Que o eu não passe de historia ainda vá que não vá, agora "ilusion" é pouco, não é?
Ainda bem que não traduzimos à letra...é sempre preciso alguma flexibilidade, até na tradução!
Que dirão disto os deterministas da Sociobiologia?
Abraço
meg