O El País publica hoje um artigo preocupado com os pregadores radicais islâmicos lá em casa. Dá como exemplos dois imans, ou directores de rezas, um na Catalunha e outro em Madrid. Que dizem eles? Que os muçulmanos devem evitar o contacto com os que não pertencem à sua comunidade. Que as mulheres só podem sair de casa para o funeral do marido. Que as adúlteras devem ser mortas, para que não haja filhos de impuras. Que é uma vergonha tolerar que seis pessoas se envolvam sexualmente, que dois homens se casem ou se permita nudismo nas praias. E tudo isto porquê? Explicam os articulistas: por falta de formação. Só por ignorância aqueles ingénuos misturam religião com práticas extremistas importadas dos países de origem, acabando por confundi-las com ditames sagrados. Imagine-se que alguns até defendem a poligamia -- uma prática alheia ao Islão -- nas suas prédicas.
É, por isso, necessário investir na normalização, eu diria até profissionalização, da figura do iman, que garanta imunidade às tendências radicais. E porquê, já agora? De modo algum porque se entreveja hipotético risco de terrorismo, mas sim porque à medida que estas coisas se vão sabendo a islamofobia cresce e a exclusão social espreita.
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3 comentários:
Não comento o sentido de fundo do post, mas fiquei com uma dúvida terrível; os imans opõem-se a que seis pessoas se envolvam sexualmente. Mas falamos de envolvimento simultaneo? E porque é que é imoral seis pessoas? Sete é avalizado pela moral? Oito? ou mais modestamente cinco?
Gostaria de saber onde leste isso! Não quero nada ser acusado de imoralidade pelos imans. Livra!
Está no link:
El imán de Alcalá cree que en Europa se fomenta la promiscuidad sexual: "Se ofrece el cambio de pareja ¿esta es la civilización? Seis personas hacen el amor en la misma cama, sin vergüenza.
Por isso justifica-se prudência. Antes de mudares de companhia vê sempre se está algum iman a ver.
Grato pela explicação. Afinal o problema é dormir na mesma cama. Há que dormir em camas diferentes. Já não durmo mais em camas de hotel.
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