A ministra espanhola da Igualdade, Bibiana Aído, tem-se notabilizado por deslizes linguísticos (criação do vocábulo "membras"...) e anúncios de iniciativas bizarras (uma linha telefónica para esclarecer homens com propensão para a violência sobre mulheres) .
Na passada quarta feira, porém, Aído fez afirmações perfeitamente razoáveis: que o véu islâmico é um sinal de discriminação das mulheres, que não há razão para que sejam apenas as mulheres a carregar o peso dos símbolos de um passado ou de uma cultura, que nem todas as tradições têm que ser respeitadas. As organizações muçulmanas de Espanha responderam, furiosas, que em Espanha há mais violência de género (deliciosa a adopção por muçulmanos desta linguagem) do que em países islâmicos.
Na quinta feira a vice presidente, De la Vega, veio pôr as coisas no seu lugar, afirmando que o executivo espanhol respeita o véu islâmico.
Ontem, Bibiana vem pôr-se a si própria no seu lugar (de objecto decorativo do governo) declarando que tem todo o respeito pelo véu islâmico.
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