quinta-feira, novembro 11

Insolência

Não há pachorra. Há bocado, na SIC notícias, Vítor Ramalho foi entrevistado a propósito da independência de Angola. Falou dos gloriosos tempos da Casa do Império, que criou condições para a juventude de então tomar consciência do problema colonial. Até aí tudo bem. Depois lamentou que a juventude de agora esteja a leste desse caldo do ambiente da época. Mas porque havia a juventude de agora estar preocupada com isso? Não basta já aos vintes e trintas terem de suportar uma geração de gerontes que se apossou dos empregos para a vida, deixando-lhes em testamento um futuro com trabalho e reforma incerta, mais um saquinho de dívidas para pagar enquanto forem vivos? Teriam ainda de comungar as glórias destes cotas que se estão nas tintas para o fardo que deixam em herança?

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