quinta-feira, maio 1
Das instáveis renováveis
Num tempo de dirigentes frouxos, asserções estereotipadas e discursos suporíferos, na República Checa há alguém que fala pela própria cabeça. É o presidente Milos Zeman. De esquerda, ou populista, como o descrevem os meios do arco da comunicação. Haja quem se preocupe em manter os ouvintes acordados.
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1 comentário:
O grande problema da União Europeia é, em termos de economia pura, de natureza energética. Consome imensa energia, importa imensa energia, o que cria um deficit perigoso sobretudo em relação à Russia e ao médio oriente. O problema energético dos EUA é muito mitigado pelo facto de ter o maior poderio armado do mundo, pudendo assim aceder à energia fóssil no ponto de produção e assegurando as linhas de abastecimento. Para além disso têm muitas reservas próprias.
O caminho é relativamente simples, porque trata-se de uma bifurcação- ou se investe nas energias renováveis ou não. No segundo caso o crescimento pára e a UE afunda-se. Terá que trocar toda a tecnologia por energia( que não tem no seu solo) ficando com balança comercial muito fraca. A China já entendeu isto há muito, o conflito do pacífico com os EUA agudizar-se-á quando aquele país construir porta-aviões para defender linhas de abastecimentos (Aqui o Japão não conta porque é um proxy dos EUA).
É evidente que a UE não pode ficar de braços cruzados a entreter malucos como os que negam a origem atropogenética do aquecimento global, enquanto os EUA, em particular os estados mais avançados como a Califórnia, aprovam leis duríssimas contra consumos fósseis e investem massivamente em eólicas e solares sem por isso se afogarem economicamente, antes pelo contrário.
Disto saberão os que usarem a cabeça para pensar, que falar alto sem entender nada não dá bons resultados. Usemos ao invés a velha e consagrada boca para falar.
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