Há bocado ia tendo uma recaída que quase me levou à assembleia de voto. Ora, como o nome do blog indica, não tive o tempo necessário para dedicar atenção à feira de promessas e insultos a que se convenciona chamar campanha. Assim, fui fazer uma consulta rápida ao site da Comissão Nacional de Eleições. O resultado foi desolador e fez imediatamente arrefecer a minha fraca intenção. O sítio contém as listas de candidatos e os contactos dos mandatários. Mas não há linhas mestras, resumo, palavras-chave de programa algum. Um homem tem de andar a procurar no google e nem sempre resulta. É verdade que também podia ter telefonado aos mandatários para me tirarem algumas dúvidas, mas não me pareceu adequado. As listas estão cheias de gente quase desconhecida, com excepção de 3 ou 4 cabeças de cartaz. Pior do que isso são os nomes das candidaturas. Há um "partido da terra" (starring um advogado polémico, como os jornalistas gostam de dizer), outro "pelos animais e pela natureza" (apoiado por um maestro muito conhecido que se declara alarmado com o degelo polar) e um "livre" (assim, sem nenhum substantivo, que péssimo aspecto). Além disso há um nítido excesso de escolhas socialistas e comunistas. Há uma CDU que aparece com o nome de Coligação Democrática Unitária e também Coligação Unitária Democrática. Deveria haver um ente regulador da estética dos actos eleitorais. Achei a informação um pouco abandalhada. Deixo-me estar.
domingo, maio 25
quinta-feira, maio 1
Das instáveis renováveis
Num tempo de dirigentes frouxos, asserções estereotipadas e discursos suporíferos, na República Checa há alguém que fala pela própria cabeça. É o presidente Milos Zeman. De esquerda, ou populista, como o descrevem os meios do arco da comunicação. Haja quem se preocupe em manter os ouvintes acordados.
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