Parece não estar encerrado o episódio de stand-up comedy em que Artur Baptista Silva emerge à fama súbita e logo desliza ao estado de réprobo.
Ao muito que se escreveu e comentou sobre o engraçado acontecimento acrescento só duas reflexões: 1) os jornalistas ocupados a desculpar-se de terem caido nisto e naquilo (como se fosse a primeira vez) não tentaram logo saber onde está o artista, nem indagar das suas motivações. 2) uma parte da opinião publicada defende que o importante é o conteúdo e não o mensageiro. Em abstracto, concordo. Mas quando o conteúdo é em substância decorrente de opinião ou ideologia e não o relato de factos, justifica-se o cepticismo. Sobretudo por elementar prudência: se uma pessoa mente sobre o seu curriculum e aldraba dados biográficos, que confiança merece o resto do discurso?
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