terça-feira, novembro 5
É só estratégia
As crianças estão a enfrentar grandes dificuldades quando tentam ajudar os pais a ajudá-las a elas nos trabalhos de casa de matemática.
Verifique aqui se sabe somar 67 com 16. Em caso de dificuldade, o seu filho explica-lhe. Apesar de aparecer por ali um miúdo desmancha-prazeres que põe tudo ao contrário: "[com] o meu pai é mais fácil... o meu pai ensina-me bem".
domingo, novembro 3
Angular momentum
Stunning, breathtaking, e por aí, são os adjectivos comuns que a publicidade usa com filmes como o Gravity. Não posso dizer que não tenha gostado, mas não me entusiasmou por aí além. Talvez o IMAX do Colombo não estivesse a funcionar bem nesse dia. Também não sei se é deficiência minha, mas não percebi bem o que é que distingue o IMAX do Colombo das outras salas 3D om écrans grandes. IMAX era no século XX, em Vila Franca de Xira. Mas adiante.
Do ponto de vista cinemtográfico e artístico, talvez a questão mais pertinente que se possa colocar é a que levanta Neil deGrasse Tyson num seu tweet de 6 de outubro: Porque é que alguém há-de ficar impressionado com um filme de gravidade zero, 45 anos depois de 2001?
A pergunta poderia ser feita por um vulgar crítico de cinema, mas para falar de Gravity é mais adequado ler o que têm a dizer pessoas que sabem Física.
Tyson gostou do filme e disseca, nos seus tweets de 6 de outubro, os "Mistérios de Gravity", apontando imprecisões científicas. O Lubos Motl também curtiu (peço compreensão para o uso deste vocábulo, mas julgo-o adequado para falar de um filme que eu vi em cinema de pipocas) e sobre ele escreveu um artigo bem humorado. Ambos dão argumentos para que o título do filme pudesse ser Gravidade Zero ou Momento Angular. A rotação é o tema de muitas sequências, e sobre a conservação do momento angular Gravity não ficciona.
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